O projeto BIOCeC, nasce de uma parceria entre a Mistolin, empresa portuguesa especializada na conceção e desenvolvimento de detergentes, e a Universidade de Coimbra, com o intuito de:
Desenvolver novas formulações - Ceras e Cristalizadores;
Utilização de matérias-primas não tóxicas e sem perigo para a saúde pública;
Obtenção de vantagens competitivas.
O projeto pressupôs a encapsulação de biopolímeros, a sua estabilização nas formulações, bem como a criação de novas bioemulsões. A colaboração entre a Universidade de Coimbra e a Mistolin teve a duração de dois anos.
Nos primórdios dos cristalizadores utilizava-se o ácido oxálico, um ácido orgânico saturado. É uma substância incolor, que cristaliza a partir de soluções aquosas com duas moléculas de H2O.
Estes podem ser transformados em sais de oxalato durante o transporte para a atmosfera. Além disso, o oxalato pode reagir quimicamente com certos compostos comumente encontrados no corpo humano, tais como magnésio e cálcio. Quando se combinam, o resultado é, em termos químicos, um sal denominado por oxalatos. Os oxalatos vão privar o Homem de certos nutrientes essências, dando origem à conhecida doença de pedra nos rins.
Por esta razão o ácido oxálico foi substituído pelo fluor silicato de magnésio. O fluor silicato, responsável pela formação de cristais, e o ácido para conferir à solução um pH muito baixo de modo a digerir a camada superficial das pedras a quando da aplicação do produto.
Porém o fluor silicato de magnésio quando sujeito a elevadas temperaturas liberta ácido fluorídrico (HF) na forma gasosa.
Os compostos de fluor na forma gasosa, mesmo em baixas concentrações, podem resultar em problemas para o meio ambiente e para o ser humano.
Água
Mistura de Ácidos orgânicos e inorgânicos
Emulsão de ceras
Tensioativos
Sais de cálcio
A formulação desenvolvida promove uma superfície mais hidrofóbica, tendo as seguintes vantagens:
Menor infiltração da água, potenciando a proteção do pavimento.
Menos absorção de nódoas ou manchas.
Superfície mais brilhante, mantendo a resistência.
As ceras atuais possuem na sua formulação resinas - responsáveis pela formação do filme, sequestrantes de sais divalentes (como o ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA)), álcoois que funcionam como dispersantes (como o álcool isopropílico (IPA) e o butil carbitol), reguladores de pH (como a monoetanolamina (MEA) e o Hidróxido de sódio e os tensioativos para emulsificar os componentes insolúveis.
O nosso objectivo passou por reduzir a quantidade de solvente e por remover os compostos causticos como o Hidróxido de sódio e a monoetanolamina.
Água
Emulsão de ceras
Tensioativos
Coalescentes
Plastificantes
A formulação desenvolvida apresenta as seguintes vantagens:
Um brilho, em média 60% superior ao das formulações de ceras de referência do mercado
Maior resistência ao desgaste
O projeto BIOCeC, nasce de uma parceria entre a Mistolin, empresa portuguesa especializada na conceção e desenvolvimento de detergentes, e a Universidade de Coimbra, com o intuito de:
» Desenvolver novas formulações - Ceras e Cristalizadores;
» Utilização de matérias-primas não tóxicas e sem perigo para a saúde pública;
» Obtenção de vantagens competitivas.
O projeto foi apresentado no dia 17 de outubro de 2014 nos Jardins da Boavista em Vagos.